Porque‌ ‌as‌ ‌empresas‌ ‌fecham?‌

De repente você tem uma ideia de negócio que pode revolucionar o mercado. Aí você pensa, acredita no potencial e investe bastante tempo e dinheiro para criar uma empresa e colocar o seu

produto ou serviço à venda. No início tudo se sai bem, mas com o tempo as coisas parecem desandar e você perde o controle. E então, em menos de dois anos, se vê na necessidade de fechar as portas.

Pode parecer exagero, mas essa é a realidade de 1 a cada 4 novas empresas no Brasil, segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgado em 2016. Se você nunca passou por essa situação ou sequer conhece alguém que tenha passado, talvez possa lembrar de alguma empresa física ou online que tenha fechado repentinamente.

Desde o início abordamos aqui no blog sobre o quão é importante ter segurança e estabilidade quando se vai abrir um negócio. Por isso, vamos analisar três das principais causas que influenciam diretamente no fechamento das empresas, e orientar sobre qual o melhor caminho para evitá-las.

Falta de planejamento

Já falamos no texto anterior que planejamento é realmente a alma do negócio. Acontece que muita gente acaba se arriscando e dando os primeiros passos sem qualquer tipo de análise ou estudo prévio. Abrir uma empresa pode até ser fácil, especialmente quando se trata de Micro Empresa. No entanto, quando se começa errando, possivelmente o negócio não vai acabar bem.

Caso você se encaixe no perfil de agir sem planejar, o conselho é um só: planeje-se antes que seja tarde. Ações planejadas podem salvá-lo de uma provável situação de falência.

Pecar no Investimento

A saúde financeira sempre é um ponto essencial para sobrevivência de uma empresa. Quando se é bem vista no mercado financeiro, há maiores chances e parcerias de investimentos. Do contrário, o empreendimento fica quase que estático, sem força ou poder de crescimento. Muitos erros são comuns nessa área, seja na mistura das finanças pessoais e empresariais, como também nos contratos improvisados e que passam longe do profissionalismo. Muitas vezes, com foco na economia, o empresariado costuma contratar fornecedores com baixa experiência e prática, o que pode acabar comprometendo o resultado final. E é claro, além de não ter o que se esperava de um fornecedor, esses imprevistos afetam diretamente os resultados da empresa, causando um mau estar financeiro, muitas vezes irrecuperável.

Para esta questão, a regra é clara: respeite e valorize o seu dinheiro. Contrate profissionais que tenham experiência e boas referências no mercado. O investimento que pode ser mais alto hoje, será recompensador no futuro.

Não explorar o digital

O relatório do Sebrae também apontou que a idade média do empresariado brasileiro é de 44,7 anos, um público que não conhece ou não está tão habituado às possibilidades do Marketing Digital. Ainda há os desconfiados, que não acreditam que estratégias digitais e leituras de algoritmos vão realmente fazer a diferença nas vendas, e por isso, não investem nesse setor.

Vivemos um momento em que as pessoas imergem no universo online de forma cada vez mais gradativa. Supermercado, farmácia, bancos, escola, lazer, cinema, música, está tudo lá. Quem ainda não se colocou online pode estar perdendo grandes oportunidades de venda. Aqui sugerimos uma bela leitura das pesquisas e dados que confirmam a potência de alcance do Marketing Digital, e a participação dele no crescimento de pequenas e grandes empresas. Depois de ter feito isso, a decisão de investir ou não nesse serviço fica com você.

Vamos confessar que quando o seu produto ou serviço é bom, não há maiores segredos para se manter bem e tendo sucesso. Basta não se deixar cair nestes erros e ter visão para enxergar as possibilidades de um futuro ainda melhor.